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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Agradecimentos aos seguidores do meu Blog

Agradeço aos meus seguidores, que em diversas partes do mundo acessam a nossa página. Veja a Estatística:

Brasil
1.225
Estados Unidos
382
Rússia
59
Alemanha
41
Bulgária
35
Japão
21
Portugal
21
Espanha
9
França
7
Israel

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Falta médico nos Hospitais Militares

Nós militares das Forças Armadas não podemos fazer greve, pois a nossa função constitucional é manter a ordem e preservar a segurança do nosso país, função que desempenhamos com muito amor, disciplina e hierarquia. Se a greve é proibida para a polícia militar imagine para as Forças Armadas.

"O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello afirmou nesta quarta-feira (8) que é ilegal a greve de policiais militares, como os da Bahia, que fazem paralisação desde o dia 31 de janeiro."

Por não termos o direito de greve estamos passando por sérias dificuldades e a cada dia estamos sendo mais esquecidos pelas autoridades, se não bastasse, veja a matéria publicada recentemente na página do Jornal O Dia " Força Militar":

"

DOMINGO, 12 FEVEREIRO, 2012

SEM REAJUSTE

APAGÃO MÉDICO

Um apagão médico ronda os hospitais militares enquanto a novela do reajuste dos soldos das Forças Armadas se arrasta na área civil do governo. Em hospitais de centros urbanos, entre eles o Rio, especialidades como pediatria são as que mais sofrem com pedidos de baixa antecipada de oficiais de carreira e temporários. Tais profissionais são assediados por clínicas particulares, que oferecem remuneração superior por jornada menor de trabalho. Para fazer isso, nem precisam aumentar seus gastos. Um segundo-tenente médico recebe, em média, R$ 5.641 brutos, R$ 100 a menos que um segundo sargento da Polícia Militar do Distrito Federal e R$ 8 mil menos que um perito médico da Polícia Federal. A falta de profissionais da área faz unidades importantes, como quartéis de formação, terem de pedir médico emprestado para não fechar o ambulatório.


APAGÃO 2

COMANDO COMPLICADO

Para os comandantes de unidades de saúde não é apenas o soldo que tira o sono. A gestão complexa sob ameaça de processo futuro do Tribunal de Contas atormenta.

APAGÃO 3

TESOURA NA DEFESA

Ontem o ministro da Defesa, Celso Amorim, teve novo encontro com a presidenta Dilma. Na pauta, a necessidade de promover cortes no Orçamento da pasta. Vem aí novo aperto de cinto.

APAGÃO 4

MEIO EXPEDIENTE

A Defesa tende a concentrar na área de custeio a tesourada ordenada pelo Planalto. Primeira medida será o aumento dos dias com meio expediente nos quartéis.

APAGÃO 5

PARA PIORAR

Com isso o esperado reajuste dos soldos corre risco de novo adiamento. Para piorar, está para sair resolução que permitirá desconto de pequenos valores cada vez que o militar usar assistência médica da Força. "

Obs: Já pagamos pelo FUSEX, qualquer material que usamos pagamos na hora e ainda virá um novo desconto. Aonde vamos parar? A única solução será buscar o fortalecimento das famílias militares através das urnas, ou seja, somente através do Poder Legislativo é que conseguiremos atingir o nosso objetivo.


"REMUNERAÇÃO DOS MILITARES DAS

FORÇAS ARMADAS – IV

COMPARAÇÕES ANALÍTICAS

Poder-se-ia supor que a visão sintética (mas consistente), de apreciar a questão

sob o ponto de vista da remuneração média, como apresentamos em nossas mensagens

iniciais, conduz a uma percepção pouco nítida, desbordando a comparação entre os

diferentes segmentos de servidores, contidos nas categorias Administração Direta,

Banco Central, MPU e outras. Contudo, o enfoque analítico, como se verá a seguir,

não somente confirma a situação danosa dos militares federais, no que se refere à remuneração, mas evidencia outros aspectos desfavoráveis.

Para facilitar a redação, faremos referência aos postos e graduações do Exército. É claro que as observações são válidas para os postos e graduações correspondentes da Marinha e da Aeronáutica.

Um General de Exército, o mais alto posto no Exército Brasileiro, com tempo

de serviço superior a quarenta anos e responsabilidades que podem alcançar a:

- mais de oito unidades da federação; - mais de 160 Organizações Militares e a 59 mil militares, percebe uma remuneração bruta mensal de R$ 17.100,00.

Enquanto isso, segundo a Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais nº 56, de 2011, do MPOG, constata-se o seguinte:

FUNÇÃO REMUNERAÇÃO BRUTA MENSAL PÁGINA DA TABELA DO MPOG

Delegado da Polícia ou Perito Criminal,Federal – Categoria Especial, R$ 19.660,00 página 60

Oficial de Inteligência da ABIN – Classe Especial, Padrão III R$ 18.400,00 página 20

Advogado da União - Categoria Especial R$ 19.451,00 página 28

Defensor Público – Categoria Especial R$ 19.451,00 página 30

Auditor-Fiscal da Receita Federal –Classe Especial-R$ 19.451,00 página 38

Auditor-Fiscal do Trabalho – Classe Especial-R$ 19.451,00 página 42

Analista do Banco Central – Categoria-Especial - Padrão IV-R$ 19.660,00 página 44

Procurador do Banco Central do Brasil– Categoria Especial-R$ 19.451,00 página 46

Inspetor da Comissão de Valores Mobiliários–Classe Especial–Padrão IVR$ 18.478,45 página 50

Diplomata – Ministro de Primeira Classe R$ 18.478,45 página 52

Analista Técnico da Superintendência de Seguros Privados-R$ 18.478,45 página 66

Analista de Finanças e Controle - Classe Especial, Padrão IV-R$ 18.478,45 página 54

Técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA – Classe Especial, Padrão IV-R$ 18.478,00 página 58

Um General de Divisão, o segundo posto na hierarquia do Exército, com mais de trinta e cinco anos de serviços e responsabilidades que podem alcançar a:

- mais de três unidades da federação;- 100 Organizações Militares e a 45 mil militares percebe uma remuneração bruta mensal de R$ 16.100,00.

Enquanto isso, segundo a mesma tabela do MPOG:FUNÇÃO REMUNERAÇÃO BRUTA MENSAL-PÁGINA DA TABELA DO MPOG

Coronel da Polícia Militar do Distrito Federal R$ 16.300,00 (*)

Perito Criminal da Polícia Federal -Primeira Categoria R$ 17.498,00 página 60

Oficial Técnico de Inteligência - Classe Especial – Padrão II R$ 16.313,46 página 22

Advogado da União - Primeira Categoria R$ 17.201,90 página 28

Auditor-Fiscal da Receita Federal – Classe B - Padrão I -R$ 16.533,93 página 38

Auditor-Fiscal do Trabalho - Classe B – -Padrão I R$ 16.533,93 página 42

Analista do Banco Central – Classe C - Padrão II R$ 16.341,81 página 44

Diplomata – Conselheiro R$ 16.541,31 página 52

Técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA - Classe C - Padrão II R$ 16.341,81 página 58

(*) Lei Federal nº 10.486, de 04/07/2002, MP nº 426, de 08/05/2008 e outros diplomas legais.

Um Coronel, com todos os Cursos exigidos pela carreira, com mais de trinta anos de serviços prestados em diferentes regiões do território nacional, responsabilidades de Direção e Comando de Organização Militar com atribuições que podem se estender por extensas áreas urbanas ou nas fronteiras do país e com 500 a 1000 mili-tares sob sua responsabilidade direta, percebe a remuneração bruta mensal de R$ 13.038,75.

Enquanto isso, segundo a mesma tabela do MPOG: FUNÇÃO REMUNERAÇÃO BRUTA MENSAL

PÁGINA DA TABELA DO MPOG

Major da Polícia Militar do Distrito Federal R$ 13.467,00 (*)

Perito Criminal Federal – Terceira Categoria R$ 13.368,68 página 60

Técnico de Inteligência – Segunda Classe - Padrão I R$ 13.054,05 página 22

Auditor – Fiscal – Classe A - Padrão I - Cargo Inicial na Carreira R$ 13.600,00 página 38

Auditor-Fiscal do Trabalho – Classe A - Padrão I - Cargo Inicial na Carreira R$ 13.600,00 página 42

Analista do Banco Central – Classe A -Padrão I - Cargo Inicial na Carreira R$ 12.960,77 página 44

Inspetor da Comissão de Valores Mobiliários – Classe A - Padrão I - Cargo Inicial na Carreira

R$ 12.960,77 página 50

Diplomata - Terceiro Secretário - Cargo Inicial na Carreira R$ 12.962,12 página 52

Analista Técnico da SUSEP – Classe A - Padrão I - Cargo Inicial na Carreira R$ 12.960,77 página 66

(*) Lei Federal nº 10.486, de 04/07/2002, MP nº 426, de 08/05/2008 e outros diplomas legais.Um Capitão, com dezoito anos de serviço, uma formação educacional de nível mestrado, já tendo servido por diferentes regiões do país, com responsabilidades de Comando e Direção de frações de organizações militares, constituídas por cerca de 180 militares, responsável imediato pelo emprego de armamentos e equipamentos de alto custo e elevada sofisticação tecnológica, percebe, mensalmente, como remuneração bruta, R$ 8.693,00.

Ao mesmo tempo, conforme a tabela citada: FUNÇÃO REMUNERAÇÃO BRUTA MENSAL

PÁGINA DA TABELA DO MPOG

Segundo-Tenente da Polícia Militar do Distrito Federal R$ 8.232,00 (*)

Agente ou Papiloscopista da Polícia Federal - Primeira Categoria R$ 9.468,92 página 62

Agente de Inteligência de Nível Intermediário – Classe Especial - Padrão III R$ 8.445,69 página 24

Técnico do Banco Central de Nível Médio – Classe Especial - Padrão IV- R$ 8.449,13 página 48

Policial Rodoviário Federal – Agente Especial - Padrão IV R$ 8.838,05 página 64

Instrutor de Informações – Terceira Categoria - Padrão I - Cargo Inicial na Carreira R$ 11.677,02 página 68

Analista Tributário da Receita Federal –Classe A - Padrão I - Cargo Inicial na Carreira R$ 7.996,07 página 40

(*) Lei Federal nº 10.486, de 04/07/2002, MP nº 426, de 08/05/2008 e outros diplomas legais.Um Segundo-Tenente, posto inicial da carreira do Oficial no Exército, após formação de nível superior específica, de 5 anos de duração, servindo em Organizações Militares disseminadas por todas as regiões do país, com responsabilidades de Comando e treinamento de militares no manuseio de armas e equipamentos de alto custo e elevada sofisticação tecnológica, percebe, como remuneração bruta mensal, R$ 5.641,00.

Enquanto isso, segundo a tabela do MPOG:FUNÇÃO REMUNERAÇÃO BRUTA MENSAL

PÁGINA DA TABELA DO MPOG

Segundo Sargento da Polícia Militar do Distrito Federal R$ 5.778,62 (*)

Oficial Técnico de Inteligência– Terceira Classe-Padrão I - Cargo Inicial da Carreira R$ 11.941,08 página 22

Agente, Escrivão ou Papiloscopista da Polícia Federal – Terceira Categoria-Cargo Inicial da Carreira R$ 7.514,33 página 62

Agente Operacional da Polícia Rodoviária Federal - Nível Intermediário –Padrão I - R$ 7.082,04 página 64

Perito Criminal Federal – Terceira Categoria - Cargo Inicial na Carreira R$ 13.368,68 página 60

Agente Penitenciário Federal de Segunda Categoria R$ 6.038,00 página 442

Especialista em Assistência Penitenciária R$ 6.087,00 página 440

(*) Lei Federal nº 10.486, de 04/07/2002, MP nº 426, de 08/05/2008 e outros diplomas legais.Essa visão analítica, decorrente da comparação das remunerações dos diferentes postos dos militares das Forças Armadas com aquelas dos cargos das carreiras do servidor público federal reflete, de modo insofismável, a disfunção salarial já identificada quando se cotejam as respectivas remunerações médias mensais. Essa análise possibilita, também, variadas percepções sobre a situação iníqua em que se encontram os militares federais sob o ponto de vista salarial, quando se constata, por exemplo, que: - os postos iniciais da carreira militar, de nível superior, correspondem, no que se refere à remuneração, aos níveis intermediários ou técnicos das carreiras do servidor público; os postos dos militares de nível superior, que se situam na posição média da escala hierárquica militar, têm remunerações equivalentes àquelas dos cargos iniciais dos servidores civis; - as remunerações correspondentes aos postos mais elevados dos militares estão muito aquém daquelas do servidor público federal de mesmo nível.

Como resultado das distorções acima expostas, no período 1995-2011, os oficiais de postos correspondentes ao de Coronel até General de Exército acumulam uma perda de 20% em seu poder aquisitivo, tomando-se como base o INPC do período. No caso dos graduados (Terceiro-Sargento a Subtenente), a pancada é maior: perderam 30% de seu poder aquisitivo no mesmo período, sempre tomando como base o INPC. Afirmar que “os aumentos dos gastos com pessoal militar federal”, ocorridos no período 2003/2011, foram “da ordem de 100%” (mais precisamente 90,27%), significa dizer que as remunerações dos militares federais foram mantidas, no panorama do serviço público federal brasileiro, muito abaixo (menos 25%) da menor remuneração entre os servidores públicos federais (Administração Direta) e, ainda, que a situação tornou-se mais degradante, pois que, em 2003, a diferença entre as remunerações dos integrantes da Administração Direta e as dos militares federais era de 11,63% e agora, em 2011, é de 25,27%. Não é uma afirmação positiva, como parece, que possa demonstrar um interesse político em reparar a situação extremamente desfavorável em que se encontram os militares federais, sob o ponto de vista salarial.

Solicitamos aos destinatários de nossas mensagens sobre o assunto “Remuneração dos Militares das Forças Armadas” que as divulguem para militares e civis de suas relações e formadores de opinião. Isso fará com que um maior número de pessoas conheça a verdade dos números e algumas falácias que são difundidas quando se trata do assunto."

Fonte: "Força Militar" do site Jornal O Dia